segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Simplesmente EU

    Sempre ouvi dizer toda a minha vida que há uma altura em que nos começamos a conhecer e a conhecer os nossos segredos. Um dia alguém me ensinou que a idade da mudança acontecia aos 22 anos. Sinceramente não sei se a mudança se deu aos 22 anos ou antes. O que sei é que até agora andei numa guerra contra mim própria e agora que estou a chegar aos 25 anos começo a entender a minha essência. No passado achava-me uma pessoa terrível por conseguir ultrapassar algumas situações com uma certa rapidez mas agora começo a entender que isso sempre foi o meu maior escudo. Lembro-me da primeira vez que fui assim, lembro-me principalmente dos sentimentos contraditórios que sentia. Foi com alguém que era próximo de mim e o que sei é que foi uma grande confusão com várias pessoas e essa pessoa acusou-me de algo que não tinha dito sem nunca me ter perguntado. A verdade é que passei a não falar mais com essa pessoa e na realidade apesar de estar triste fi-lo sem qualquer problema. Talvez tenha sido esse o momento que me mudou como pessoa já que aconteceu na minha adolescência... Aí se deu a minha primeira decisão, a decisão que me definiu como pessoa. E agora entendo isso melhor, sou capaz de me desfazer do passado bastante rápido. Não luto por quem não quer. Não quero quem não me quer. Por vezes ouço histórias de raparigas que passam dias, semanas e até meses a chorarem pelo que perderam. Não sei se é bom se é mau. felizmente ou infelizmente não sou assim agora vejo que nunca fui. E se numa primeira vez me senti mal por não sentir, das outras comecei a entender que eu sou assim. É esta a minha forma de reagir, é assim que eu sou. Pena é as pessoas não perceberem e me deixarem desistir, me deixarem passar a frente, me deixarem não olhar para trás. Vivo bem com o perdido. Mas com a certeza que todos os que me rodeiam me tiveram a 100% e depois se deixam de fazer parte da minha vida ou não vão ficar com boas recordações. E a certeza que as boas recordações têm ficado é o facto de anos mais tarde sem lembram  que eu existo. Menos mal. Mas aí já passou impossível me voltarem a ter seja de que maneira for porque para mim o que fica para trás ficou. Não há mais a amiga que eu era. 
  Neste momento começo a perceber como sou forte e como sou decidida.  Quando decido lutar, luto. Mas quando acho que seja o momento de desistir, desisto. E quando decides desistir, alguém decide por ti que não quer que desistas. O que se faz? Quando a primeira pessoa a desistir decide volta à luta o que se faz? Quando baixas os braços e te dás por vencida e depois lembram-se de ti,que é importante e que realmente gostam de ti o que fazemos? Não sei mas o tempo vai encarregar-se por me mostrar o que fazer acredito nisso. E depois essa conversa fica para outra altura. 
  

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