O meu pequeno Óscar!

Dia 13 de Março de 2010, pelas 11h da manhã. O telemóvel começa a tocar. Dá-me um aperto no coração e penso "quem será?" quando olho para o visor vejo Mãezita, algo de estranho se passava. Naqueles segundos antes de atender, tudo me passou pela cabeça uma única certeza algo de grave seria, para a minha mãe me estar a ligar aquela hora. Atendo. Do outro lado só ouço "O óscar, o meu óscar anda rápido!", larguei tudo o que estava a fazer e corri para casa. Sem ouvir ninguem sem ver. Quando cheguei a casa vejo a minha mãe junto ao sofá a chorar a dizer "Óscar não me deixes!". Olho para ti a tua patinha está completamente esmagada, deitado no sofá. Agarro em ti, como sempre fiz, mas a tua cabeça já não se levantou para me dar um beijo simplesmente caiu para tras. Choro agarrada a ti e só te peço para não morreres, para não me deixares agora. Mas o teu coração já não batia, já tinhas morrido e eu não te conseguia largar. Não queria acreditar. Não cheguei a tempo de fazer fosse o que fosse, tu deixasto-nos mesmo antes de tentarmos. Agora a casa ficou vazia e todos choram a tua perda. Já não temos o refilão que vinha ter connosco mal que chegavamos a casa. Já não tenho o meu bébé para dormir comigo, para me fazer companhia. Para me fazer rir quando estou triste. Na minha mão ainda está a marca das nossas brincadeiras. No meu quarto a tua cesta com todos os teus brinquedos, e que não deixo ninguem tirar. A saudade é imensa e quando me dizem é só um cão. Eu fico passada, não sabem o que dizem, falam assim porque não sabem o que é gostar de animais, metem nojo. Apesar de tu para nós seres mais que um simples cão. Eras a alegria da nossa casa e que agora ficou triste. Adoro-te meu bébé e nunca te vou esquecer. Nem nunca nenhum virá tirar o teu lugar, desculpa de não te ter conseguido salvar. Adoro-te meu Óscar!